Critica / Analise do Jogo CrossKrush

[vc_row][vc_column] [review_summary rating_label=”/10″ positive_heading=”Pontos Positivos” positives=”Fator replay desafiante Historia simples e carismática” negative_heading=”Pontos Negativos” negatives=”Jogo Curto Pouco aproveitamento dos power ups Jogo muito Curto” ] [/review_summary][/vc_column][/vc_row] [vc_row][vc_column][vc_column_text]

Desenvolvedor: Thinice Games
Publicadora: Ratalaika Games S.L., GrabTheGames
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows

Um erro que acostuma acontecer frequentemente é o estúdio pequeno tentar fazer obras de escopo maior que a equipe pode desenvolver, e isso não tem acontecido com a ThinIce, mesmo tendo passado 2 anos desenvolvendo seu jogo anterior, em 5 meses ela traz seu novo título, e é nitido que é a melhor obra que uma pessoa pode fazer nesse tempo.

Olhando CrossKrush em primeiro momento, parece que temos uma espécie de referência ao jogo Columns, ainda mais tendo idosos carismáticos como protagonistas, mas é só dar um um start no game que podemos ver o quanto esses idosos  estão dispostos pra fazer esse jogo ser caótico para conseguir a paz que eles desejam. 

Quem disse que idoso gosta de fila?

O jogo se passa em um momento em que um casal de idosos decide curtir sua aposentadoria dançando aos sons de suas músicas favoritas, mas são interrompidos pelo barulhos vindo da rodovia recém construída em frente sua casa. Dado essa premissa, temos o controle dos personagens e a mecânica do jogo é plantar bombas no caminho de onde uma fila de carros vai passar, aonde em um curto tempo eles andam um bloco pra frente. 

Para tentar te fazer pensar, tem 4 tipos de carro, o que apenas explode, o que explode os carros em volta junto com ele, os que explode e condena os blocos em volta para a próxima detonação e os que se explodir perdem pontos. De início olhando assim parece super estratégico, mas antes da quinta fase (que é o meio do jogo) você se sente punido por pensar, e recompensado se detonar tudo aleatoriamente.

Aposentados e Perigosos 

Além da detonar espaços, como arma o jogo te dá uma bengala, que seria útil pra um combate corpo a corpo, podendo eliminar um carro sem usar explosivo, o que não funciona já que essa bengala demora cerca de 5 avanços dos carros fazendo elas serem totalmente inútil. 

Por outro lado o jogo ainda te dá Power ups, como disparar um raio que elimina uma fileira inteira, o que é bacana, se não fosse pelo pouco uso deles, durante as 10 fases nos dão a chance de usar eles cerca de 3 vezes, onde podia nos dar mais possibilidades e deixar o jogo mais dinâmico.

Os Selvagens da Noite 

Tão rápido quanto a mudança de humor dos idosos é o tempo para concluir o jogo. São apenas 10 níveis que vão aumentando o número de vias e mudando as horas do dia, dando a entender que o enredo se desenrola em um passar de dia, até o fim da noite. 

Para adicionar um fator replay, o jogo tem mais 4 níveis de dificuldade gerando um fator replay com o tom de desafio, desde limitar sua vida a 1 acerto morre, a apenas acelerar o tempo dos carros, dessa forma dando a sensação de 50 fases, soa repetitivo, mas funciona.

A Trilha sonora não chega a ter uma faixa marcante, mas ela funciona muito bem pra entar equilibrar entre o zen e o caos.

Da mesma forma que é contraditório  os velhinhos sendo caóticos, CrossKrush aparenta ser um jogo retro para pessoas mais experientes que busca um jogo zen, mas na verdade é excelente para crianças que querem ver tudo explodindo de forma caótica, e se tiver alguém perto o desafiando a jogar novamente com menos recursos, o jogo consegue garantir algumas horas diversão